E que quando eu não puder mais escrever, ver e ler de novo a vida, guarda ainda em mim, ó, Deus, tudo que de vida vivi. Para que, assim, todo vivo, poesia viva eu siga.
sábado, 9 de março de 2013
Passou o dia rezando, procurando por si. Ficou falando de medos, lembrando o tanto que ajudam. Fez contas pesando só contras, chorar não chorou, repartiu o pão que o diabo deu com suas folhas ecologicamente corretas. Respirando torto, um pouco mais que de costume, conferiu no peito a perfuração, a profundidade da dor inquieta, da dúvida, da amnésia e da lembrança que bem poderia não ter. Deitou-se. Levantou. Deitou-se. Levantou. Deitou-se. Levantou. Andou andou andou. Incrível como nunca é possível parar.
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