terça-feira, 21 de abril de 2015

Estereotipia

Invento Ser Poeta
Qual de mim o que não canta
Pessoa que não jorra
Nas estantes, nos ouvidos
Nos andaimes de meu ser

Invento o precipício
Qual não peca ao se cuidar?
Ao limar cada palavra
Velhas frases de seus dias:
O pecado

A bênção da palavra, a palavra
A bênção dela nela
Tarda assim o impessoar
A emoção obstinada do que somos
Obstinadamente...

O impressionar, O impessoar
Inventa o que não canta
Amoroso cada espanto, a cada espanto
E a cada espanto então me invento
E invento ser poeta...

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Olha a menina o malabares do moço: sorri.
Sem pecados nem culpa ou remorso, castigo...
Não vê dor, sofrimento.
Enxerga o que é e o que há.

Na beleza do fogo aquele que arde
É o que preza no sangue o sangrar.

Não vê dor que não age
No malabares do moço a menina...
Na arte vê arte da própria canção
Da trilha que Deus Natureza, ardiloso...

...de fundo nos serve.