E que quando eu não puder mais escrever, ver e ler de novo a vida, guarda ainda em mim, ó, Deus, tudo que de vida vivi. Para que, assim, todo vivo, poesia viva eu siga.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
Aquela possibilidade de felicidade que só a tristeza dá
A criança passou por tanto, naquela última noite, quem dera, última noite assim, para chegar em casa e destilar, sobre o agora não mais branco, tanto quanto do veneno bom que tinha ali consigo, para respirar ar puro. Para respirar ar puro sobre o não mais branco.
Tensão.
Vômito.
Lembrança, sim.
Espera, luta.
Cansaço. Cheio, saco.
Esperança no ato de se olhar. Notar-se no mal estar em que se está. Proveito. Escolher outro caminho, verdes campos na cabecinha tonta. Na cabecinha tonta da criança.
Tensão.
Vômito.
Lembrança, sim.
Espera, luta.
Cansaço. Cheio, saco.
Esperança no ato de se olhar. Notar-se no mal estar em que se está. Proveito. Escolher outro caminho, verdes campos na cabecinha tonta. Na cabecinha tonta da criança.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Passos, gritinhos, choramingos, cantar!
Para Sarah Veríssimo de Matos
É um choro histérico, gritado, desesperado, mais que sofrido, até medo dá quando seu porquê não sabido. Em seguida é um sorriso, belo, mais que belo, olhos falantes, curiosos por um novo que, radar, arregalar, mundo abrir. Vem um caminhar, cambaleante que é, sempre encanta, nunca de sempre, sempre a indagar. São gritinhos de vida, a ecoar, toda luz que irradia a brilhar. Mais que rápido é uma sucessão de timbres e gestos e nomes e danças na dança do seu sibilar. É um dia a dia cantar.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Elas por elas
A fina flor, alma da mulher amada, ultrajada, subjugada, corroída, sentida. Da flor perfume, gosto bom aos olhos meus, é ver e sentir: querer. Sem válvula de escape que não o nem entrar, toda mulher é mais, o saber de si já lhe basta, é tudo para que o poder detenha. Não ouse. Aqui se faz, e, sim, sim, sim...
sábado, 5 de maio de 2012
De mim
São manias. De parar, de me dar. Parar de me dar. Exaurir, mesmo que ao perceber, começar e acabar. De ouvir, repartir, de guardar. Me guardar, não, e, gastar. Nem olhar: mania de me distrair, ou abstrair. Tanto, tanto. Mesmo uma, quando assim, mesmas tantas manias de mim. E ele fica: assim.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Simples assim
Para Nathalia Conti Galo
Aparentemente quieta, apaixonada constante. Olhar pra dentro, olhos atentos, silentes, falantes. Questionam, se indagam, vão longe. Suicida no gosto por vida, longe vai, linda vida. De repente, até mata por ela. Fria, calma, quente, inconstante, vai longe a menina. Gosto por vida, medo, absurdo enfrentamento de si, para si. Vai longe, de tanta vida, essa vida. Apaixonada que é, a menina. Fala alto, é presente, se faz, a menina. Mulher.
Aparentemente quieta, apaixonada constante. Olhar pra dentro, olhos atentos, silentes, falantes. Questionam, se indagam, vão longe. Suicida no gosto por vida, longe vai, linda vida. De repente, até mata por ela. Fria, calma, quente, inconstante, vai longe a menina. Gosto por vida, medo, absurdo enfrentamento de si, para si. Vai longe, de tanta vida, essa vida. Apaixonada que é, a menina. Fala alto, é presente, se faz, a menina. Mulher.
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