sábado, 28 de fevereiro de 2015

Dos achados (os sempres de todo o meu sempre)

Um vinho, um pôr do sol, um sol
E a vida tudo que é normal
Deixou-se nada, prosseguiu, buscou
O arrependimento não se basta
Diante dele, aquilo, sempre quis e teve
Não entendia a força do brutal
Apenas no que é, e é
Os nossos jogos naturais
Parou a espera, se arrependeu
De tanto que se arrependeu...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Canção de um pobre e desditoso infiel

Vontade de levar pra casa, pegar no colo, dar banho, carinhar, cuidar
Escrupulosos erros, maior ansiedade em ter você
Cair em desaviso e desvario, ser canção de amor longínquo
Ânsia em ser mais seu
E entender todo impossível sermos um
De qualquer um o ser...

Vontade de cuidar, meu sintoma de carência
A vida, inerente tortura de viver
Toda fome de tudo, todos

E de um mesmo amor você.