E que quando eu não puder mais escrever, ver e ler de novo a vida, guarda ainda em mim, ó, Deus, tudo que de vida vivi. Para que, assim, todo vivo, poesia viva eu siga.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Tapa
Não lavou o rosto após o último golpe. Sequer tocou, sequer a conferiu, a ferida. Recolheu-se ao íntimo encerrar daquilo. Apenas deixando escorrer suas tenras gotas de confuso pesar, se despediu. À deriva. Claro que nenhuma certeza, assim sempre. Seu andar na madrugada indistintamente calma, se foi. Bola dentro: nenhuma. Seu último fora naquele carnaval.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Meu carinho você
Existe um carinho de quem nem pouco se sabe. Existe uma flor no terreno inabitado. Existe uma fala que fala por nós, bem se ouve. Coexistem sorrisos guardados, o seu tão belamente desenhado em tranquilos desejosos lábios. Existe uma cor, e, nela assim, toda a suspeita do quão bom sabor. Um algo bom, um algo que é, simplesmente é, há. Existe o meu carinho você.
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