quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Silenciou

Silenciou.
Silenciou meu canto, canção de amor e cura.
Silenciou o sonho, o som, a calma.
Silenciou você, saudade. Silenciou vontade.
As novas idas e vindas, os velhos e descarados joguinhos infames de amor.
Dos olhos silenciou o olhar, e a sirene de alerta da razão.
A fala envergonhada o rubor na face silenciou.

O medo de encarar, a fala fingida, a mentira, a verdade da prosa pela intenção a intenção silenciou.
Silenciou...
Silenciou.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Sabem-nos como mais um pedaço de si. Mais um pedaço bem grande, enigmático, interessante. Sabem-nos próximos e infinitamente distantes. Sabem-nos seus, mas, concomitantemente, na mesma forma irreal, desconjunta, inevitavelmente solta, sob todos os aspectos, logo a partir do corte daquele bendito cordão...