Carinho, castigo, pecado, desejo.
Um prêmio, vingança, blasfêmia, sarcasmo.
Retrato antigo, casal fotogênico.
Me fala, me suga, me instiga, me cansa.
Me sorve, absorve, me morde ao que late.
De tanto que late que late que late.
Vanildo Machado diria quilates, só pra pegar forma e chamar poesia.
Chamar poesia.
E que quando eu não puder mais escrever, ver e ler de novo a vida, guarda ainda em mim, ó, Deus, tudo que de vida vivi. Para que, assim, todo vivo, poesia viva eu siga.
domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
Eles dois - famigerada colher na briga entre marido e mulher
Não, acho que não, acho que apenas para eles é que fazia sentido algum perdão ou não, alguma busca ou não. Qualquer conquista só a eles caberia, eles é que entenderiam. Nenhuma mágoa que ainda não consolidada e situada havia. Fez-se noite, o novo, esqueceu-se e por muitas outras vezes de outros ternos momentos amorosos se falou: rotulado "verdadeiro"; "esse sim interminável". E o universo transpirava e conspirava, cada vez convalescia. Um do outro, dia a dia, sempre sempre se sabiam.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Aquele plano para lhe esquecer
Que bom que chegaram as mercadorias, que bom mesmo. Uma pena é chegarem em meio a tantos outros pensamentos de dinheiro e coração turvos, quase num vendaval de novo, embora ainda haja limite disponível no cartão de crédito e minhas ações amorosas não, necessariamente, ou pelo menos sem maiores provas irrefutáveis, possam ser classificadas como trágicas, de novo. Bem nesse momento, enquanto escrevo, recebo uma mensagem naquela rede social que tanto amo e não consigo largar. "Está com o nome negativado?", pergunta, solícito, o globinho de alerta na tela. E meu coração segue na espera.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
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