E que quando eu não puder mais escrever, ver e ler de novo a vida, guarda ainda em mim, ó, Deus, tudo que de vida vivi. Para que, assim, todo vivo, poesia viva eu siga.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Às mulheres, no seu dia, para todos os dias, tão seus...
Doces, amargas, intensas mulheres de tão doce mar que navego. Maravilhosas, profundas. Só superfície, ou não, teto e piso de tudo, meu chão. Que moram cá dentro, com e sem aviso, se fazem respeito demais na imensa força que são. Mulheres que cravam, certeiras, presenças marcantes, bonitas, doídas, em tão plena dor que cativa, encanta, que gosto de ter. Mulheres danosas, do frio na barriga, na nuca, espinha, do frio que aquece a alma. Mulheres que fazem da vida mais vida. Queridas mulheres da vida. Vida, com elas, querida.
domingo, 4 de março de 2012
Preço saudade
De, e para, Aline Sabbadini
Pesar de saudade, quando não provinda de um fim. Quando não desenlace, mas tida certa no inevitável que é. Quando havida pelo preço distância a pagar nessas horas tão longas, doídas, escolhidas por quem quer estar. Quando mesmo a vinda é sofrida, já que certa a volta em seguida. Já que, por hora, vinda ainda não volta. Quando, entre, e dentre, tudo, saudade é o que há.
Pesar de saudade, quando não provinda de um fim. Quando não desenlace, mas tida certa no inevitável que é. Quando havida pelo preço distância a pagar nessas horas tão longas, doídas, escolhidas por quem quer estar. Quando mesmo a vinda é sofrida, já que certa a volta em seguida. Já que, por hora, vinda ainda não volta. Quando, entre, e dentre, tudo, saudade é o que há.
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