quinta-feira, 8 de março de 2012

Às mulheres, no seu dia, para todos os dias, tão seus...

Doces, amargas, intensas mulheres de tão doce mar que navego. Maravilhosas, profundas. Só superfície, ou não, teto e piso de tudo, meu chão. Que moram cá dentro, com e sem aviso, se fazem respeito demais na imensa força que são. Mulheres que cravam, certeiras, presenças marcantes, bonitas, doídas, em tão plena dor que cativa, encanta, que gosto de ter. Mulheres danosas, do frio na barriga, na nuca, espinha, do frio que aquece a alma. Mulheres que fazem da vida mais vida. Queridas mulheres da vida. Vida, com elas, querida.

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