nunca
usou droga na vida
às
vezes, sim, uma cervejinha
que
ninguém é de ferro
mas
tanto testemunhou do esposo
entre
uma e outra visita à clínica
voltas,
e sucessos, e novas voltas, recaídas
que mui
íntima se faz da pedra
e a
trata, assim, de forma quase carinhosa
como
alguém da família, ou amante
uma
bandida querida
“não,
não!, fosse bom fosse só a maconha
mas lá
estava ele com a pedrinha”
assustada
há muito não mais
já bem
mais conformada
a visita
deixa
sobreavisada
“tem
dinheiro na carteira?
Fica
esperta, meu marido é viciado”
nada
mais é o fim do mundo
vive a
vida, cria os filhos
vai e
volta do mercado
do
trabalho, lutas outras
dignifica
todo passo das horas, dos dias
da
profissão viver.
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