faltam
dez minutos para acabar
o ano
mais incrível.
Woody
Allen e Bukowski leem para mim os últimos instantes.
enquanto
escrevo, confiro o quanto baixou
a água
do arroz.
mato
mosquitos e baratas.
sonorizam-se
os apartamentos todos
em um.
sobre
meu teto não ouço mais os passos do cão,
agora
provavelmente assustado;
rojões
se confundem:
relógios
desentrosados.
confiro
outra vez o arroz
e não
sei se sou
dois mil
e treze ou mais;
um novo,
velho, poeta nenhum;
e se
ainda me alimento este ano.
vai
depender do steak.
Feliz
Ano Novo!
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