Balança
o pôr do sol na janela, balança.
Esconde-se,
reflete, alumia e de novo se esconde.
Balança
o pôr do sol na janela, balança.
Acolhe-me,
aconchega-me, balança, alumia e some.
Balança
o pôr do sol na janela, balança.
Parece
gangorra, gangorra...
Pôr do
sol a brincar
enquanto
a mãe chama:
“É
hora de entrar,
hora de
criança deitar!”
Fingindo
ouvir não,
balança
meu pôr sol na janela, balança.
Ora
dança, ora dança.
Me
embala, o menino, a ninar-me.
Balança
o pôr do sol na janela, balança.
E
descansa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário