Voltam
as lagartixas,
cabeças
de jacaré,
rabos de
companhia
a
sacudir a imaginação de quem não dorme.
(Verão
na minha terra.)
Mosquitos
fecham janelas,
quebram
romantismos
e, a
reclamar pelas ondas
transmissoras
de carências,
ninguém
dorme.
Mas
amanhã é logo já,
vem o
raiar e o florescer,
florida
saia da menina
a
convencer-me
do óbvio
escolher de minhas dívidas, prazeres:
o verão
de minha terra.
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