Chovendo com ela meus anseios,
minha sede de um colo,
um repouso.
Nos olhos da menina me enxerguei
aventurei-me.
Fiz dela os versos de minha poesia;
e minha poesia se fez flores.
Mas não
só flores fazem minha poesia
e em
seus olhos fulguraram dissabores;nos olhos da menina, o mau tempo.
A chuva é tempestade,
nos olhos corre o sangue
brutal das veias pulsando
incertezas.
Naturezas conversam,
entendem-se,
fecham-se;
reduzindo
ao nada
corações.
Em meus olhos
e nos olhos da menina.
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