terça-feira, 18 de junho de 2013

Da água pro vinho

Cruzou com Caetano Veloso às cinco da matina na Avenida Paulista
Jogou dados, cartas, búzios, foi ao terapeuta
Cruzou os braços pra pensar
Parou, olhou
Parei, olhei
Bebeu
Cantou
Dançou
Comeu, comemos nós
Do bom e do melhor
Rua Augusta, sirene de polícia, sexo, revolução
Deus e o Diabo
Clamou, clamei
Marvin Gaye, Cazuza, Bukowski não sou eu
Alegria sonora, estridente
Alegria alegria
Intertextualizou a própria obra
Um mantra do mantra do mantra
Choro preso vendo Gal
Porque as coisas nunca são as mesmas
Não, não são iguais
As coisas podem até se repetir
Mas não, as coisas nunca são iguais
Choro preso
Não chorou, não chorei
Nem lá, nem cá
No que se faz por onde?
E segue.

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