E que quando eu não puder mais escrever, ver e ler de novo a vida, guarda ainda em mim, ó, Deus, tudo que de vida vivi. Para que, assim, todo vivo, poesia viva eu siga.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Era pra te tirar de mim
Era para sair de você que iniciei aquele novo plano de outros mares e desejos e loucuras, e outros costumes e quereres e afins. Era pra te sair da mente trilhar outros caminhos de casa, trabalhos, redes, dizeres, pesares. Era pra te tirar de mim sorver outros ares, e não dar a mínima para esses espectros lancinantes e gente ignorante infame a me devorar; mortos de fome e de sede de caos. Era pra me tirar de ti, era pra te tirar de mim. Não era?
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