sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ele não quer saber de tratamento

Um gole de conhaque do copo mais profundo.
Um gole interminável, porre descomunal.
Cem tiros de canhão, eterno gozo, amor eterno.
A falta de tua língua, abstinência tão cruel.

Fizeram dessa vida um maior erro, um erro sacro.
Tão bom de se saber, sentir, beber, cheirar, viver.
Um pênis em meus lábios, palavra em meu ouvido.
Vagina sedutora, apaixonante, insensível.

Um gole de desprezo, trejeito que me espanta.
Trejeito que me chama, temor em me encarar.
Fazendo outra visita desesperadamente.
Entrando em outro transe de amor perdidamente.

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