Passam
as bolas,
mudam
placares,
eu
fico.
Fincado
em meu ser, à espera do tempo que passa
à
deriva do tempo que vai.
Vou
e volto das crises
sem
me mexer.
Decido-me
ao passo
e,
desistindo-me, eu passo do encanto ao silêncio.
O
irradiar das flores, fonemas, espaços por mim fomentados
e
desiludidos.
Eu,
toda a desilusão:
poética,
sentida, entusiasmadíssima
caída
ao chão,
repleta
da dor que se faz
ao
que vale
a
felicidade e desgraça.
A
eterna infelicidade feliz e o contrário
em
se saber
escasso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário