Uma imagem de cinema, inevitável filme o sonho meu.
A materialização de um sonho.
A torre encobre o pôr
do sol.
As árvores
provisoriamente castas.O eu vigilante sob o viaduto.
Minha mão, minha mãe,
meus filhos,
canções de uma vida
agora sem precedentes:momentânea mania de falar do agora.
O piano e as mesmas
páginas do livro iluminadas
pela inegociável
condição humana da solidão.Um samba, um rock, uma canção de ninar.
Um conto ou romance nosso.
Uma imagem sua, no dia seguinte ao esboço de um poema,
o invade.
Tão somente sonho. Tão somente meu.
As páginas de um livro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário