segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Lendo Pessoa, lamento ao fone, questões de amores

Não é preciso, amor meu, temer o fim. Não há que temer, ao menos não mais que o próprio durante de nosso encontro. Não há que falar de medos, não há que cultivar. Tudo o que tivemos até hoje não foi um mero caso de amor, mais longe foi, pelo simples fato do não se falar de amores, mas de escolher vivê-los. Escolhamos, portanto, o que nos há de fazer viver, o que nos há de direcionar além mares da fala, falado e vivido amor meu.

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