Reside
na pressa o insalubre
O insaciável
O insatisfeito
A infinda insatisfação
Ainda mais trágica
Nos inquietos seres
A insatisfação acima da ociosidade do sempre.
O insaciável
O insatisfeito
A infinda insatisfação
Ainda mais trágica
Nos inquietos seres
A insatisfação acima da ociosidade do sempre.
Busquemos a calma
O oposto à inútil celeridade dos dias
De todos os dias
À desesperada busca exacerbada
no
todo sempre
Por nada
Eterno nada que somos
Pois que nada sendo
Inútil mostra-se
Correr
Inútil mostra-se
a pressa
De vida
A açoitar o deleite
Da vida
O belo do existir
As cores nossas de cada dia.
Por nada
Eterno nada que somos
Pois que nada sendo
Inútil mostra-se
Correr
Inútil mostra-se
a pressa
De vida
A açoitar o deleite
Da vida
O belo do existir
As cores nossas de cada dia.
Busquemos
na
calma
No
delicado fruir da calma
A
salvação do encanto dos olhos
Há tanto perdido
Que há tanto perdemos
E
adeus
À
pressa.
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