Encheu a
cara de vida, de ar, azul tempestade
Encheu
no poste a cara de felicidade
Encheu
de dor, insônia, tristeza e verdade
Cara de
pau, voltou pra ver:
perdeu a
roupa e a vergonha,
perdeu o
medo e a coragem;
perdeu
vontade.
Nu, em
paz com o vício, com a castidade;
liberto
morreu
nas
vestes velhas e sujas
de sua
cansada cidade.
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