terça-feira, 10 de junho de 2014

Batida (ou No tempo do clic do som II)

A vida que é cheia de trilhas, e bocas, e caras e bocas, e pernas, mais pernas, e cochas, mais bocas. A vida, que é feito canção, todo tempo cantando, encantando, soltando a risada na cara, a vida que é tanto piada, e sarro na cara, e tanto, um atrás que é do outro, nos põe toda hora na mão do palhaço, do tonto por tão tonto e tonto que somos. A vida, que tanto, que tanto é bonita, é estranha, esquisita, é tão clara, que tão claramente nos fala e remete à medida do tão belamente ou horrível que fazemos dela, que nela mostramos e assim nos fazemos, e assim nos mostramos. Nós todos que tanto artista que somos na vida que tanto artista e arte que inspira nos chama. A vida que é chama que inflama.

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