quinta-feira, 11 de junho de 2015

Faço várias de outras vozes pra fazer
Pessimismo em mim vontade
Volta e meia tento e faço o me esconder
Lutas tantas são precisas
Qualquer hora em que me encontro posso ser
Outros, e outros, e outros mesmo
Quando passo a ouvir os outros
Perceber
Errando-me outra vez...

Sou acontecimentos, sou prazeres, sou vontade
Todo errado...
Todo errado, sou Das Dores, Zé Ninguém
Um covarde
E então me entendo, sou, nas chances, perceber:
Chances para sempre
Para todo o sempre
Pois sou mundo...

Não disfarço quando posso embrutecer
Dores tantas
Lutas tantas, mil disfarces sem me ter
Todo outonos
Não se quer, não, não se quer
Tanto quer...
Quantas dores, quantas coisas
Tantos nãos...

Mas não!, não, não se guarde tanto assim
Nem se ache
Não me ache onde não sou
Pois nada somos
Apenas queira perceber
Somos olimpo
Em mim, em mim, em mim
Um outro olimpo...

E faço várias de outras perdas pra fazer
Ao longo dos tempos
Tempos e outros tempos, mesmo tempo...

Do Existencialismo
Otimismo meu.

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