E que quando eu não puder mais escrever, ver e ler de novo a vida, guarda ainda em mim, ó, Deus, tudo que de vida vivi. Para que, assim, todo vivo, poesia viva eu siga.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Café V (ou Coincidência)
o doce
restante
na
xícara
a
amainar
fustigado
corpo
procura
em estrelas do céu
das
bocas
do céu
de
estrelas
a
redenção
ilha
esquecida que sou na manhã de quinta cinza
e clara
quando o
obscuro
é
direção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário