Pergunta-me na
madruga, manhã tua.
Respondo-te
em noite tua, tarde minha.
Aguardo-te,
ansioso, em vão.
Bem
finjo, e bem sabes que sei,
bom
de contas que sou,
dormires.
A
pensar comigo se sonhas
com horas que, hoje, confusas,
serão horas mesmas em noite
só
nossa.
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