domingo, 19 de agosto de 2012

Que nos restou


Mas e quando não são mais? E se puderem não mais ser? Se, então, mesmo estando, não mais estão há tanto tempo? E se a saudade vai de besta, vai fingida, dissimula, toma espaço da razão que se permite mesmo àqueles que se amam? E se falasse resolvesse? E se escrevesse o que se leu, pra se guardar, se preservar da enganação? Mas quem a sabe tanto assim para sabê-la enganação? E se a póstuma sorte de ser dois, sermos um, ser o que se está mais vivo alto falasse pro que pode ser depois? Tudo jogado, "palavras são traiçoeiras, me confundem, e eu nem as evito. Palavras são tudo o que temos agora."

*Trecho final roubado da introdução do livro "O rosto na xícara", de Ludmila Rodrigues.



3 comentários:

  1. Mateusss, finalmente descobri como posta comentário nessa coisa. Ahh, eu to com saudades de você. Te procuro no face e nada, te procuro no bar e nada!!! Poxaaaaa, que coisa! Pq fazer isso? Eu entrei faz dias aqui, mas não sabia deixar comentário. bj!!!

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  2. Pois é, esses comentários por aqui são bem malucos, tanto que eu não sei se te respondendo pelo meu blog chega no seu e-mail, então tô colando no seu blog também, belê? Cê me fala depois se chegaram os dois, rsrs...

    Então, cansei do face, Aninha, precisava dar uma espairecida dele, aí o desativei. No bar tenho ido muito pouquinho também, saído muito pouco, pena a gente não ter se achado mais, né? Saudades de você também e das nossas conversas, tô te acompanhando no blog sempre, bom demais te ver escrevendo, muito massa! Beijão!!! :)

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  3. Só chegou aqui! E nem chegou no email, Entrei de curiosa.
    Eu sei como é, você tá certo... o único problema é que perde um pouco do contato com as pessoas que você não convive... Me passa seu email??o meu é costa_anaclara@hotmail.com Assim dá pra gente trocar uns emails!! bjj

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