quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Uníssono

Todos têm sua bela e densa e verdadeira e triste e mesma história de amor. E tudo é singular. Nos entristece e alegra, me faz melhor e não. Faz esquecer dele esse romance casual que se faz fundamental. Me traz inspiração, tudo tão único, tão igual, comum, normal. Tão bom e tenso estar sujeito; dá tanto medo uma paixão. Assim humano, nada secreto. Tão indiscreto, tornando assim ridícula qualquer perfeita nada interpretação, assim tão nosso, forte e inevitável que é. Todos têm, todos são e somos uma bela, e densa, e verdadeira, e triste, e mesma história de amor. E tudo é singular.

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