Pessoas
más que não escolhem hora
Nascem,
crescem, morrem
E
não escolhem hora pra morrer
Pode
ser numa tarde de verão das mais especiais pro filho
Pode
ser aos cinco anos do menino
Que,
sem pai agora, órfão vai andar num mundo mal
Que
permite gente má a habitá-lo de maldade
Tornar-se-á
pessoa má no mundo
Vai
crescer, morrer, sem escolher a hora pra morrer
Podendo
ser no jantar de bodas, ao pé da esposa
No
único casamento feliz que houve no mundo
No
mundo mal que casamento não escolhe
Pra
permitir que gente má sem avisar se vá
Deixando
a mãe órfã de outro filho, só no mundo
O
amigo que outro amigo igual não tem e não terá
Menino,
criança, velho, gente má
Os
netos ficam, sem entender, de nada importa
Abre
outra dose de mundo, deixe estar
De
nada importa a tristeza que há de haver
Sendo
tristeza no feliz tudo o que há.
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