o
ouro, as vestes várias
da
favela
que
é meu mundo
transmutado
em cocaína
nas
todas paixões de carnaval
chuvas
de verão
não
mais.
passo
a compor as cores a oferecer-se
num
instante-melodia outra:
como
muda a minha cara na cidade de São Paulo
a
modernidade se mescla, a modernidade propriamente dita
se
recicla
pelos
meus tristes papéis sem tinta
tão
presentes, ausentes de cor
a
pintar-me um novo sete de setembro
novos
números, meu show
aonde
vai, como é que fica
por
onde anda, Professor?
cura
estranha...
nas
filas inexistentes de hospitais
na
falta de existir
o
aborto
da
morte.
uma
pausa em semifusa no silêncio
e a
volta daquele que não foi
não
o deixaram ir
um
filme em meu cérebro
imagens
obtidas pela fotografia do olhar
em
todo lugar
como
muda a minha cara no espelho do elevador
da
cidade de São Paulo.
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